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Reino Unido promove cimeira com África para ser parceiro favorito

Dezasseis líderes africanos participam hoje, em Londres, na primeira edição da Cimeira de Investimento Reino Unido-África, a convite do primeiro-ministro britânico, que quer colocar o seu país como o "parceiro de investimento favorito" daquele continente.

Reino Unido promove cimeira com África para ser parceiro favorito
Notícias ao Minuto

05:32 - 20/01/20 por Lusa

Mundo Reino Unido

Essa é a mensagem que Boris Johnson pretende transmitir aos representantes de 21 países africanos, entre os quais o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi.

Segundo uma nota do chefe do Governo britânico, o primeiro-ministro vai intervir na abertura da cimeira, promovendo o conhecimento e experiência em tecnologia limpas, infraestruturas e serviços financeiros para ajudar o continente a crescer economicamente de forma sustentável em termos ambientais.

Nesse sentido, Boris Johnson vai anunciar o fim do apoio do Reino Unido à exploração de carvão térmico ou de centrais de energia a carvão em países em desenvolvimento e defender a transição para energias renováveis.

Nesta cimeira estarão presentes, além de Nyusi, os presidentes da Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Egito, Gana, Guiné, Marrocos, Nigéria, Quénia, Malaui, Mauritânia, Ilhas Maurícias, Ruanda, Senegal, Serra Leoa e Uganda.

O Presidente da República de Angola, João Lourenço, cancelou a participação, tendo enviado em representação o ministro de Estado do Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior.

O Presidente Filipe Nyusi vai intervir no painel "Oportunidades de Crescimento em África"e presidir a uma mesa redonda sobre Moçambique, além de ter previstos encontros bilaterais à margem da cimeira, nomeadamente o príncipe Harry, a secretária de Estado das Forças Armadas, Anne-Marie Trevelyan, o ministro para o Desenvolvimento Internacional, Alok Sharma, e o primeiro-ministro das Ilhas Maurícias, Pravind Kumar Jugnauth.

Na cimeira vão também participar o presidente da União Africana, Moussa Faki, dirigentes de empresas como Standard Bank, Vodafone, BP, G4S ou Associated British Foods, além de outros membros do governo britânico, como a ministra do Comércio, Elizabeth Truss, e a ministra da Economia, Andrea Leadsom.

O Governo britânico quer fazer do Reino Unido o maior investidor estrangeiro em África até 2022 entre os membros do G7, que inclui também Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos da América.

Mais de 2.000 empresas britânicas operam atualmente em África, cujo investimento é estimado em 36 mil milhões de libras (42 mil milhões de euros).

Porém, segundo a consultora Capital Economics, isto implicaria inverter a tendência de recuo do investimento direto no continente, que caiu 23% entre 2013 e 2017, colocando o Reino Unido abaixo dos EUA, além da China e da União Europeia a 27.

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