Polícia espanhola conclui que as três mortes na piscina foram acidentais
As autoridades espanholas defendem que a morte dos três turistas britânicos - pai e filhos - foi acidental, reiterando que possivelmente não saberiam nadar. A família, porém, já havia rejeitado essa hipótese.
© REUTERS/Jon Nazca
Mundo Costa del Sol
A polícia espanhola avançou esta segunda-feira que a investigação à morte de um pai e dos seus dois filhos numa piscina pode ser fechada. As autoridades indicaram que o relatório inicial está concluído e que já foi entregue à justiça, concluindo que se tratou de um acidente.
Recorde-se que Gabriel Diya, de 52 anos, a sua filha Comfort, de 9, e o seu filho Praise-Emmanuel, de 16, morreram afogados na véspera de Natal, no complexo turístico Costa del Sol [na imagem acima], em Málaga.
Um porta-voz da polícia, citado pela BBC, explicou que se tratou de um "acidente bizarro", possivelmente agravado pelo facto da família não saber nadar. De acordo com o porta-voz, não parece haver culpabilidade por parte do hotel.
Essa hipótese, sublinhe-se, já tinha sido avançada pelas autoridades e prontamente recusada pelos familiares, que querem que a investigação prossiga.
"Os três sabiam nadar. Nunca informámos a polícia ou outras pessoas que os membros da família não sabiam nadar", pode ler-se num comunicado emitido pelo advogado da família. A família defende, ainda, que os mergulhadores recuperaram a touca da menina do sistema de sucção da piscina, contrariando as conclusões de que não houve problema com a piscina.
"É muito raro três pessoas morrerem no centro de uma piscina - especialmente um homem forte e alto", explicou o advogado da família.
A autópsia aos corpos determinou que a causa de morte foi afogamento e descartou, por exemplo, a possibilidade de envenenamento químico.
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