As Forças de Defesa de Israel (IDF) indicaram que os seis superiores do Hamas mortos realizaram ataques navais contra as tropas israelitas e alguns deles participaram no planeamento dos ataques de 07 de outubro de 2023, que desencadearam o atual conflito no enclave palestiniano, de acordo com um comunicado.
Os comandantes mortos são Ramzi Salah, que operava no norte da Faixa de Gaza, Jamal al-Baba, que comandava o centro do enclave, Ratab Abu Sahiban, que liderava estas forças na Cidade de Gaza, Omar Abu Jalala, que atuava em Khan Yunis, Mohamed Qashta, em Rafah, e Ahmed Ali, sucessor de Sahiban.
O Exército israelita noticiou a morte de Salah no passado domingo, descrevendo-o como "uma importante fonte de conhecimento dentro do Hamas", que "participou no planeamento e execução dos ataques" de 07 de outubro.
O Exército israelita também anunciou hoje a morte do comandante da Jihad Islâmica Palestiniana no setor de Shejaiya, norte da Cidade de Gaza, juntamente com outro militante deste grupo, num ataque em 07 de junho.
"Numa operação conjunta com a Agência de Segurança Interna [Shin Bet], o Exército atacou e eliminou o terrorista Fadl Abu al-Ata", indicaram as forças armadas em comunicado.
Abu al-Ata era o comandante da Jihad Islâmica em Shejaiya, um m importante setor da Cidade de Gaza, no norte do território, e que já tinha servido como vice-comandante na mesma área, de acordo com o comunicado militar.
"Abu al-Ata foi um dos principais coordenadores entre as organizações terroristas do setor de Shejaiya e comandou inúmeros ataques contra as tropas do Exército israelita. Infiltrou-se também em território israelita no massacre de 07 de outubro", referiu em comunicado.
Um outro membro da Jihad Islâmica, identificado pelo Exército como Hamed Kamel Abd al-Aziz Iyad, também morreu no ataque de 07 de junho.
"Era responsável pela engenharia e pelos explosivos do batalhão Turukman na Jihad Islâmica", afirmaram as forças israelitas.
O conflito foi desencadeado em 07 de outubro de 2023, após um ataque do Hamas em solo israelita, que fez cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma vasta operação militar na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 57 mil mortos, segundo as autoridades locais controladas pelo Hamas, a destruição de quase todas as infraestruturas do território e a deslocação de centenas de milhares de pessoas.
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