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China mantém perspetiva "estratégica" e a "longo prazo" com Brasil

O Presidente chinês, Xi Jinping, afirmou hoje que a China mantém uma perspetiva "estratégica" e a "longo prazo" nas relações com o Brasil, lembrando que a emergência do mundo em desenvolvimento é uma tendência inalterável.

China mantém perspetiva "estratégica" e a "longo prazo" com Brasil
Notícias ao Minuto

13:51 - 25/10/19 por Lusa

Mundo China

Na primeira visita de Estado do Presidente brasileiro Jair Bolsonaro ao país asiático, Xi Jinping lembrou a importância das relações entre as duas potências emergentes, numa altura em que o mundo "enfrenta as mudanças mais profundas dos últimos cem anos".

"A posição da China, de desenvolver as relações com o Brasil de uma perspetiva estratégica e a longo prazo mantém-se inalterada", afirmou.

O líder chinês disse ainda querer trabalhar com Jair Bolsonaro para manter a estabilidade e prosperidade mundiais e regionais.

As conversações decorreram no Grande Palácio do Povo, no centro de Pequim, depois de uma cerimónia de boas vindas com guarda de honra, salvas de canhão e os hinos nacionais de cada um dos dois países tocados por uma banda militar.

Dezenas de crianças agitando bandeiras do Brasil e da China saudaram Bolsonaro e Xi Jinping.

Jair Bolsonaro tomou posse no início do ano com a promessa de reformular a política externa brasileira, com uma reaproximação aos Estados Unidos da América, e pondo em causa décadas de aliança com o mundo emergente.

Na declaração conjunta, emitida após o encontro, Brasília e Pequim comprometeram-se a aumentar e diversificar as trocas comerciais, destacando os entendimentos entre as autoridades aduaneiras e agrícolas dos dois países para impulsionar as vendas de produtos brasileiros do setor agroalimentar.

Em 2018, as exportações para a China representaram 26,8% do total das vendas do Brasil ao exterior e atingiram um pico de 64,2 mil milhões de dólares.

Mas os responsáveis brasileiros sublinharam em Pequim a capacidade do país de exportar também produtos com maior valor agregado no setor do agronegócio, visando diversificar uma balança comercial que assenta sobretudo em soja, petróleo e minério de ferro.

Leia Também: Bolsonaro diz que Brasil "mudou para melhor" e quer diversificar comércio

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