Trump sai em defesa do seu advogado Giuliani, envolvido no caso ucraniano

O Presidente dos EUA saiu hoje em defesa do seu advogado Rudolph Giuliani, que está profundamente envolvido no caso ucraniano que levou ao inquérito de destituição de Donald Trump, no Congresso.

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© Reuters

Lusa
12/10/2019 19:00 ‧ 12/10/2019 por Lusa

Mundo

Trump

Rudolph Giuliani está a ser investigado pelo procurador federal de Nova Iorque, segundo a edição de hoje do jornal The New York Times, que cita duas fontes que relatam as suspeitas de que o advogado de Trump tenha violado leis destinadas a impedir países estrangeiros de influenciar a política nacional.

"Eles estão agora a atacar o lendário 'caçador de crime' e o melhor presidente de Câmara da história de Nova Iorque, Rudy Giuliani", escreveu hoje Donald Trump, na sua conta pessoal da rede social Twitter, sem dizer a quem se referia com o "eles".

"Por vezes, ele pode parecer um pouco áspero, mas também é boa pessoa e um advogado maravilhoso. Há uma caça às bruxas enviesada nos Estados Unidos (...) Vergonhoso", queixou-se o Presidente Republicano.

Rudolph Giuliani, 75 anos, advogado pessoal do Presidente dos EUA, tem estado envolvido desde o primeiro momento no caso ucraniano, que levou a maioria Democrata na Câmara dos Representantes a iniciar um inquérito para a destituição de Donald Trump

Trump é acusado de ter abusado das suas funções por ter tentado pressionar o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, a investigar as atividades junto de uma empresa ucraniana por parte do filho de Joe Biden, ex-vice-Presidente e atual adversário político do Presidente norte-americano.

A situação de Giuliani ficou ainda mais comprometida quando foi conhecida, na quarta-feira, a detenção de dois empresários muito próximos do advogado de Trump, acusados de violarem a lei de financiamento de campanhas.

De acordo com a acusação, Lev Parnas e Igor Fruman prometeram angariar fundos para um funcionário eleito pelo Congresso, pedindo-lhe para convencer o Governo dos EUA a retirar do seu posto a então embaixadora dos EUA na Ucrânia Marie Yovanovitch, que estava a questionar a forma de pedir ao Governo ucraniano ajuda nas investigações ao filho de Joe Biden.

No telefonema de 25 de julho com o Presidente ucraniano, que provocou o inquérito para destituição, Trump criticou a embaixadora, que esta semana disse ter sido afastada por falta de confiança política.

Donald Trump disse sexta-feira que não conhecia os empresários detidos, aconselhando os jornalistas a fazerem perguntas sobre eles junto do seu advogado Rudolph Giuliani.

 

 

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