Treze jornalistas estrangeiros foram expulsos da Venezuela
Treze jornalistas estrangeiros foram expulsos da Venezuela desde janeiro, segundo o Colégio Nacional de Jornalistas (CNP) venezuelano, entidade responsável pela atribuição da carteira profissional.
© Reuters
Mundo Venezuela
"Com a decisão do regime venezuelano de impedir a entrada de John Carli, as deportações de jornalistas estrangeiros ascendem a 13 ao longo do ano 2019", anunciou o CNP na sua conta na rede social Twitter.
Os dados foram divulgados depois de as autoridades declararem como 'persona non grata' e expulsarem, segunda-feira, o jornalista e escritor inglês John Carli, atualmente a trabalhar para o diário argentino El Clarin, no Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía.
John Carli pretendia cobrir um evento sobre a crise venezuelana e a sua expulsão, para o CNP é "uma nova violação contra a liberdade de expressão".
"O Governo presidido por (Nicolás) Maduro proibiu a entrada a Venezuela do jornalista John Carli, perito em matéria de negociações, que participaria num evento sobre soluções encontradas para conflitos", explicou o CNP.
Segundo o diretor do diário The Glenaer, Christopher Barnes, a expulsão do jornalista faz parte de uma "reação anti-liberdade de expressão que a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) tem vindo a denunciar há mais de uma década".
A própria SIP condenou a expulsão que diz "somar-se ao longo historial de violações das liberdades de expressão e de imprensa do regime de Nicolás Maduro".
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