O Governo de Washington - que apoia o líder da oposição e autointitulado Presidente interino, Juan Guaidó, para tentar derrubar o regime de Maduro -- já tinha aplicado sanções económicas, em julho, aos interesses económicos de Alex Saab e do seu parceiro de negócios Álvaro Pulido, por suspeita de desvio de ajuda alimentar para a Venezuela.
Hoje, o Departamento de Tesouro dos EUA decretou várias novas sanções, incluindo a proibição de acesso ao sistema financeiro norte-americano, a 16 empresas controladas por Alex Saab, empresário colombiano de origem libanesa, e a vários outros sócios detentores de empresas, como a italiana Gruppo Domano.
Também outras quatro empresas do Panamá e 11 da Colômbia ficam sujeitas a idênticas sanções, acusadas de corrupção para apoio ao Presidente Nicolas Maduro.
"Estas medidas reforçam a pressão sobre Alex Saab e sobre a sua rede, que se aproveitou da fome dos venezuelanos e promoveu a corrupção sistemática na Venezuela", explicou o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, num comunicado hoje divulgado.