Hong Kong: Empresas recusam trabalho de relações públicas
Empresas de relações públicas rejeitaram o pedido de ajuda do Governo de Hong Kong, que procura restaurar a imagem do território após mais de três meses de protestos, anunciou a chefe do Executivo.
© Reuters
Mundo Hong Kong
As empresas, que não foram identificadas por Carrie Lam, alegaram que "o momento não é propício", já que a violência e a agitação na antiga colónia britânica não mostram sinais de abrandamento.
Os protestos foram desencadeados em junho contra as emendas propostas à lei de extradição, que muitos viam como um exemplo da crescente interferência da China e de uma erosão nas liberdades de Hong Kong.
Após meses de agitação social, com manifestações quase diárias, o Governo retirou, formalmente, a controversa proposta no início deste mês, mas as manifestações prosseguem, com os manifestantes a exigirem outras quatro reivindicações, incluindo o sufrágio universal.
No domingo, dezenas de milhares de pessoas desafiaram a proibição da polícia de sair à rua para se manifestarem e participaram numa marcha não autorizada, que começou em Causeway Bay, para comemorar o Dia Internacional da Democracia.
A violência acabou por eclodir mais tarde, com a polícia disparar canhões de água e a lançar gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes na zona onde se encontra a sede do Governo. A intervenção da polícia ocorreu depois de atos violentos de vários grupos de manifestantes, que atiraram tijolos, 'cocktails molotov' e ovos contra as autoridades.
Hoje, Carrie Lam descreveu como "dececionante" a descida do 'rating' de Hong Kong, esta semana, pela agência Moody's, a segunda agência de notação financeira a fazê-lo, depois da Fitch.
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