Ucrânia concede liberdade condicional a suspeito do acidente do voo MH17
A Ucrânia concedeu hoje a liberdade condicional a um suspeito na investigação do acidente do voo MH17, abatido por um míssil russo, que poderia, segundo a imprensa, vir a ser entregue a Moscovo no âmbito de uma troca de prisioneiros.
© Reuters
Mundo Ucrânia
Esta decisão foi tomada por um juiz do tribunal de apelação, Iouri Slyva, que ordenou "libertar imediatamente Tsemakh Volodymyr Borysovytch".
Em troca, o suspeito teve que se comprometer a não fugir do país e a apresentar-se em tribunal no âmbito do seu julgamento por terrorismo, que continua em Kiev, capital de Ucrânia.
Antigo responsável da "defesa antiaérea" dos separatistas no leste da Ucrânia, Tsemakh, de 58 anos, é considerado "principal suspeito" no caso do voo MH17 abatido em 2014 em território da Ucrânia por um míssil russo, segundo uma carta publicada na quarta-feira e assinada por 40 deputados europeus.
Nessa carta, os 40 deputados apelaram ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que não entregue Tsemakh à Rússia, que refuta fortemente o seu envolvimento no acidente do MH17.
Segundo a imprensa russa e ucraniana, o caso de Tsemakh bloqueou uma troca de prisioneiros negociada durante meses entre Moscovo e Kiev, com o Kremlin a exigir que Tsemakh fosse entregue.
Hoje, o Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou entretanto que uma troca de prisioneiros será concluída em breve com a Ucrânia, uma medida que assinala um declínio nas tensões entre os dois países.
"Estamos a aproximarmos da finalização das negociações", indicou Putin no Fórum Económico do Oriente que decorre na cidade portuária russa de Vladivostok, acrescentando que "a troca será em grande massa" e que a sua data "será conhecida em breve".
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