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Presidente da Colômbia apela à proteção de líderes sociais

O Presidente da Colômbia afirmou, na sexta-feira, que a defesa dos líderes sociais na Colômbia "não tem cor política", sublinhando que a responsabilidade tem de ser assumida por todos os setores.

Presidente da Colômbia apela à proteção de líderes sociais
Notícias ao Minuto

06:12 - 03/08/19 por Lusa

Mundo Juan Manuel Santos

"Não é de esquerda nem de direita. A defesa dos líderes sociais é uma responsabilidade que todos temos de assumir", declarou na sexta-feira o chefe de Estado, que sucedeu a Juan Manuel Santos em agosto do ano passado.

Pelo menos 462 líderes sociais e defensores dos direitos humanos foram assassinados na Colômbia entre janeiro de 2016 e fevereiro deste ano, de acordo com dados oficiais.

Já um estudo da organização não-governamental (ONG) Indepaz e do movimento político Marcha Patriótica eleva para mais de 700 o número de líderes sociais assassinados desde 2016, ano em que foi assinado o histórico acordo de paz entre o Governo de Juan Manuel Santos e as Forças Armadas e Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Além de líderes sociais e defensores dos direitos humanos, o mesmo estudo indica que foram assassinados, desde então, pelo menos 135 ex-combatentes das FARC, ex-guerrilha desarmada e reconvertida em partido político.

Ao fazer um balanço dos trabalhos do Governo para evitar estes crimes, Duque sublinhou que houve "uma redução de 35% nos assassínios [de líderes sociais], comparando com o período imediatamente anterior".

Ainda assim, o governante disse não estar satisfeito com os resultados e apelou ao apoio de todos os setores da sociedade, incluindo dos Governos regionais.

De acordo com as Nações Unidas, mais de sete milhões de colombianos podem ser consideradas líderes sociais ou defensores dos direitos humanos nas suas comunidades.

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