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Ébola: Organizações humanitárias lamentam mortos e apelam à solidariedade

Várias organizações humanitárias internacionais emitiram hoje um comunicado conjunto sobre a epidemia de Ébola na República Democrática do Congo (RDCongo), lamentando os mais de 1.800 mortos e apelando para a solidariedade internacional.

Ébola: Organizações humanitárias lamentam mortos e apelam à solidariedade
Notícias ao Minuto

19:35 - 31/07/19 por Lusa

Mundo Surto

"Amanhã [quinta-feira], 01 de agosto, assinala-se um ano desde que o Governo da República Democrática do Congo declarou um surto do vírus Ébola na província congolesa de Kivu do Norte. Há duas semanas, foi declarada uma emergência global de saúde pública", lê-se no comunicado assinado pelo diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pelo responsável para os Assuntos Humanitários e coordenador da ajuda de emergência das Nações Unidas, Mark Lowcock, pela diretora-executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Henrietta Fore, e pelo diretor-executivo do Programa Alimentar Mundial, David Beasley.

No comunicado, os responsáveis das organizações dizem estar "orgulhosos" do trabalho realizado no último ano, destacando as mais de 170.000 pessoas vacinadas, o tratamento de 1.300 infetados e a verificação de 77 milhões de viajantes, entre outros.

O comunicado considera que se deve agora "trabalhar sobre estas conquistas", mas que para isso é necessário "um apoio urgente bem maior da comunidade internacional".

"O Governo precisa de mais apoio que nunca. A resposta de saúde pública ao surto de Ébola necessita de um nível de investimento excecional", acrescenta o comunicado, referindo que "100% dos casos deve ser tratado e 100% dos contactos devem ser identificados e acompanhados".

As organizações destacam ainda a necessidade de transporte aéreo para zonas mais remotas e de locais para armazenamento de materiais como vacinas.

"Nestas condições críticas, reafirmamos o nosso compromisso coletivo com o povo da RDCongo, lamentamos aqueles que perdemos e apelamos à solidariedade para pormos fim a esta epidemia", concluíram os responsáveis das quatro organizações.

O vírus do Ébola transmite-se através do contacto direto com sangue e os fluidos corporais contaminados, provoca febre hemorrágica e pode chegar a alcançar uma taxa de mortalidade de 90% se não for tratado a tempo.

Este surto, o segundo mais mortífero na história, é apenas ultrapassado pela epidemia que entre 2014 e 2016 atingiu a África Ocidental e que matou mais de 11.300 pessoas.

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