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Forças de Assad conquistam duas localidades no noroeste do país

As forças do regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, conquistaram duas localidades no noroeste da Síria, após semanas de intensos combates para recuperá-las aos rebeldes e 'jihadistas', anunciou hoje uma organização não-governamental (ONG).

Forças de Assad conquistam duas localidades no noroeste do país
Notícias ao Minuto

16:46 - 29/07/19 por Lusa

Mundo Síria

"Depois de intensos combates desde o início de junho, as forças do regime assumiram o controlo das duas localidades Tal Maleh e Jibine no norte de Hama", indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

No norte de Hama, seis civis morreram hoje em ataques aéreos do regime ou do seu aliado russo, segundo o OSDH.

Entre as vítimas mortais estão quatro pessoas mortas nos bombardeamentos russos na localidade de Kafarzita.

A imprensa estatal síria confirmou a "reconquista" de Tal Maleh e Jibine, controlada alternadamente nas últimas semanas pelo regime ou pelos 'jihadistas'.

O exército sírio realizou "operações contra as casas dos terroristas armados e destruiu as suas instalações e equipamentos militares", segundo a agência oficial de notícias Sana.

O regime sírio qualifica de "terroristas" tanto os rebeldes como os 'jihadistas'.

Desde finais de abril, o regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, apoiado pela Rússia (aliado tradicional de Damasco), intensificou os bombardeamentos na província de Idlib e em outras áreas circundantes, ainda controladas por forças insurgentes e 'jihadistas'.

Os bombardeamentos mataram mais de 770 civis e forçaram a fuga e 400 mil pessoas, segundo os dados mais recentes do OSDH e das Nações Unidas (ONU).

A província de Idlib, que conta com uma população de três milhões de pessoas, é dominada pelo grupo 'jihadista' Hayat Tahrir al-Sham (HTS, grupo controlado pelo ex-braço sírio da Al-Qaida).

Desencadeado em março de 2011 pela violenta repressão do regime de Bashar al-Assad de manifestações pacíficas, o conflito na Síria ganhou ao longo dos anos uma enorme complexidade, com o envolvimento de países estrangeiros e de grupos 'jihadistas', e várias frentes de combate.

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