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Há séculos que contar cisnes no rio Tamisa é assunto sério (e real)

'Swan upping' é o nome desta tradição que conta com a participação da coroa britânica. Trata-se de uma tradição que, apesar de tudo, já não é o que era.

Notícias ao Minuto

08:23 - 17/07/19 por Pedro Filipe Pina

Mundo Swan upping

Manda a tradição que, à terceira semana de julho, é hora de contar os cisnes no rio Tamisa, em Londres.

A tradição remonta ao século XII, altura em que os cisnes eram sinónimo de nutritiva carne em tempos de grande escassez. Todos os cisnes não marcados eram considerados automaticamente propriedade da coroa, uma forma de a monarquia garantir assim um reforço extra no seu banquete.

Hoje em dia os cisnes do Tamisa já vivem vidas longas longe do prato de britânicos, mas há coisas que se mantêm: na terceira semana de julho, é tempo de contar, medir e pesar todos os cisnes daquela porção do Tamisa. 

Esta tradição chama-se 'swan upping' ('swan' é o termo britânico para cisne) e, nos tempos que correm, serve também para ver o estado de saúde dos animais . 

Após a contagem, os cisnes mais jovens recebem anilhas identificativas.

Dado que hoje em dia já não há tanto banquete para servir à conta de cisnes, a propriedade destas aves também já não tem a mesma importância. Por essa razão, desde há alguns séculos que a contagem dos cisnes é feita por um representante da Coroa, bem como pelos representantes de outras duas históricas empresas londrinas, a Vintners e a Dyer's. De barco, vão percorrendo aquela porção do rio Tamisa, recolhendo cada cisne para o 'swan upping', libertando de seguida estes 'patinhos feios'.

Hoje em dia o 'swan upping' é uma atividade que conta com a participação de escolas e que entretém turistas. Esta parte da tradição há muito que não é o que era. Mas a tradição em si mantém-se desde o século XII.

Fique com a galeria de imagens do 'swan upping' deste ano.

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