Espanha tem a primeira mulher general das Forças Armadas
A Espanha vai ter a partir de sexta-feira a primeira mulher nomeada general das Forças Armadas, segundo uma proposta da ministra da Defesa que deverá ser aprovada em Conselho de Ministros.
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Mundo Forças Armadas
Patricia Ortega, com 56 anos, incorporou-se no exército com outras 25 mulheres em 1988 na primeira recruta que admitiu o género feminino e em 2009 foi a primeira tenente-coronel do exército espanhol, em 2015 a primeira coronel e a partir de agora a primeira general.
"[A promoção de Ortega] é um primeiro passo muito importante para a profissionalização e realização dela própria e serve como exemplo para todas as mulheres nos nossos exércitos e Guardia Civil [correspondente à GNR]", disse hoje a ministra da Defesa, Carmen Calvo.
A última vez em que participou numa cerimónia pública, em março de 2018, por ocasião das comemorações dos 30 anos de incorporação de mulheres nas Forças Armadas, Patrícia Ortega fê-lo como a única coronel, o posto mais alto jamais alcançado por uma mulher nas Forças Armadas espanholas.
Na altura, a militar referiu que as conquistas para a integração nestes 30 anos se devem tanto aos homens como às mulheres.
"As mulheres são tratadas como uma mais, mas nós somos mais do que uma mais", disse a coronel, que pediu na altura às instituições militares para fazerem "esforços" para alcançar a "excelência" em matéria de igualdade.
Há atualmente 221 generais nas Forças Armadas, todos homens; 1043 coronéis, dos quais apenas três são mulheres; e 3.096 tenentes-coronéis, dos quais 16 são mulheres, segundo dados atualizados do Ministério da Defesa citados pela agência Efe.
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