"Mataram a minha mãe", a agonia de um menino cuja mãe foi assassinada
O homicida foi detido, mas depois de interrogado saiu em liberdade. A família da vítima está revoltada.
© Reprodução
Mundo Brasil
Vanderléia ofereceu uma fatia de bolo a uma mulher, algo que o marido desta não gostou. “Não comas essa porcaria, eu compro-te uma coisa melhor”, terá dito o suspeito, dando assim início a uma discussão com Vanderléia que só terminou com a sua morte.
A jovem foi baleada no peito, na boca e na testa e, quando já estava morta, o seu corpo foi atirado pelo suspeito que disse: “Tomem o vosso lixo”.
Uma semana depois do crime, a família está inconsolável. Vanderléia deixou quatro filhos menores, incluindo um bebé de 10 meses que “ainda mama e sente falta do peito” da mãe.
O mais velho, de oito anos, assistiu ao crime - tal como os irmãos- e continua em estado de choque. Uma familiar de Vanderléia contou ao G1 que o menino não consegue dormir e sempre que adormece acorda a “gritar ‘mataram a minha mãe’”.
“A minha família parou de viver, ninguém mais vive. Não conseguimos dormir”, diz a mesma familiar, segundo a qual Vanderléia, o marido e os quatro filhos – 10 meses, quatro, seis e oito anos – tinham acabado de alugar uma casa naquela zona.
A vítima trabalhava na “roça” e todos os dias de manhã levantava-se cedo para levar os filhos à escola. “Ela trabalhava duro na roça e era uma pessoa alegre, de bom coração”, recorda a familiar.
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