Visita de comissária marca o início de "relação de cooperação" com a ONU
O Presidente venezuelano afirmou que a visita ao país da Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, marca o início de um novo tipo de relações entre a Venezuela e a ONU.
© Reuters
Mundo Nicolás Maduro
"Hoje [sexta-feira] com esta visita de Michelle Bachelet demos um primeiro passo de aproximação entre o Estado venezuelano, da sociedade venezuelana, para uma relação fluída, de cooperação, pelos direitos humanos dos venezuelanos e venezuelanas, e se, nesse sentido, se avançar, esta visita terá sido um sucesso para a Venezuela e para o sistema de Direitos Humanos", disse Nicolás Maduro, na sexta-feira à noite.
Nicolás Maduro falava aos jornalistas, no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, ao finalizar o encontro com a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
"Haverá sempre critérios diferentes, sempre os há em todos os países, mas eu disse-lhe que pode contar comigo, como Presidente da República, Chefe de Estado e de Governo (...) para tomar com a seriedade as suas sugestões , recomendações e propostas para que na Venezuela haja um sistema de direitos humanos cada vez mais profundo, cada vez melhor, que proteja a família, a comunidade, o povo, que as instituições sejam protegidas", frisou.
Maduro referiu ainda que esta nova aproximação serve "para levar a julgamento quem violar os Direitos Humanos, na instância que for, seja quem for".
Por outro lado explicou que a ex-presidente do Chile teve uma agenda intensa nos três dias de visita a Caracas.
"Esteve com plena liberdade para reunir-se com todos os setores sociais, políticos do país, institucionais, para ouvir todas as situações, todas as opiniões, e depois de ter conversado quase duas horas com Michelle Bachelet, creio que foi uma boa visita", disse.
Nicolás Maduro frisou ainda que Bachelet está em Caracas
Bachelet chegou na quarta-feira a Caracas, convidada por Nicolás Maduro, e reuniu-se com representantes do Governo venezuelano e da oposição. Também com várias Organizações Não Governamentais, líderes sindicais, representantes dos professores, profissionais da saúde e familiares dos presos políticos venezuelanos.
Antes de deixar Venezuela, Michelle Bachelet fará uma declaração no Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía (norte de Caracas), em que fará o balanço das várias reuniões que manteve durante a visita à Venezuela.
Fontes não oficiais dão conta de que a Alta-comissária deixará uma equipa técnica especializada na Venezuela, que continuará a avaliar a situação no país por um período de três a seis meses e que a manterá atualizada sobre a crise vigente no país.
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