Este índice permanece inalterado, mas em 1990 havia pouco mais de 64 milhões de crianças menores de 18 anos no país, em comparação com os 73 milhões hoje, ou seja, houve um aumento de 15% na população infantil, indica o estudo.
Isso significa que, enquanto há 30 anos a pobreza atingia 11,5 milhões de crianças, esse número agora chega aos 13,5 milhões.
Segundo o estudo, um dos principiais fatores que causa o aumento de crianças pobres é o custo das habitações, o que obriga um "crescente número de famílias a residir em zonas marcadas pela pobreza".
"Embora a economia tenha crescido, muitas crianças e famílias ficaram para trás", refere o documento, acrescentando que não se conseguiu eliminar as "desigualdades raciais e étnicas".
Estas desigualdades, segundo a fundação, "persistiram nas últimas três décadas", por isso agora é "mais urgente do que nunca que os legisladores e outros líderes a todos os níveis cumpram a sua responsabilidade de responder a estes problemas".
De acordo com o estudo, a diversidade racial e étnica aumentou entre crianças e jovens, razão pela qual os latinos atualmente representam 25% dos menores no país, o dobro do que em 1990, e os asiáticos 6%, comparado aos 3% registados há 30 anos.
Com sede em Baltimore e representação em todo o país, a Fundação Annie E. Casey foi criada em 1948 e dedica-se a "desenvolver um futuro melhor para milhões de crianças em risco" ao nível da educação, da saúde e de situação económico-social.