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Presidente do Gabão pede a primeiro-ministro que nomeie governo exemplar

O Presidente do Gabão, Ali Bongo Ondimba, anunciou hoje, na sua primeira aparição televisiva em quase seis meses, que pediu ao primeiro-ministro a formação de um novo governo "capaz de ser exemplar".

Presidente do Gabão pede a primeiro-ministro que nomeie governo exemplar
Notícias ao Minuto

23:49 - 08/06/19 por Lusa

Mundo Alo Bongo Ondimba

"Pedi ao primeiro-ministro que forme um novo governo, mais pequeno, constituído por mulheres e homens dispostos a dar prioridade ao interesse geral e capazes de dar provas de exemplaridade, de probidade e de ética", declarou Bongo, num discurso difundido pela televisão nacional.

"É preciso fazer uma limpeza no seio da nossa classe política, na qual a palavra ética deve ressoar com força", acrescentou o Presidente, no poder desde 2009.

A intervenção do chefe de Estado gabonês surge após a exoneração, em maio, do seu vice-presidente Pierre Claver Maganga Moussavou, e do ministro das Florestas e do Ambiente, Guy Bertrand Mapangou, por suspeitas de envolvimento num processo de tráfico de madeira preciosa, cuja exploração é proibida, conhecido por "kevazingogate".

Trata-se da primeira mensagem ao país do Presidente Bongo desde dezembro 2018, após ter sido vítima de um acidente vascular-cerebral (AVC) em finais de outubro.

Bongo falava a partir do seu gabinete, num discurso que durou cerca de oito minutos, no dia em que se assinala a morte do seu pai, Omar Bongo Ondimba, falecido em 2009 em Barcelona, após ter governado o país durante 41 anos.

Após cinco meses de convalescença no estrangeiro, o Presidente Bongo voltou em março a Libreville para "um regresso definitivo", não tendo pronunciado qualquer palavra em público desde a sua chegada.

O seu retorno pretendeu silenciar a oposição que, devido à ausência prolongada do chefe de Estado, reclamava a declaração de vacatura do lugar de Presidente.

A última intervenção pública de Ali Bongo tinha sido um discurso de fim de ano, gravado em Rabat, Marrocos, onde estava a recuperar, e difundido a 31 de dezembro.

Desde então não fez qualquer outra declaração pública, mas multiplicou-se em entrevistas no palácio presidencial com chefes de Estado africanos, incluindo os Presidentes do Senegal e da Costa do Marfim, Macky Sall e Alassane Ouattara.

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