Cardeal George Pell, condenado por pedofilia, enfrenta acusação civil
O cardeal australiano George Pell, já condenado por pedofilia, arrisca novos problemas com a justiça, desta vez acusado, através de uma denúncia civil, de ter acobertado um padre que sabia estar a abusar de crianças.
© Reuters
Mundo Crime
A queixa foi apresentada na sexta-feira junto da Suprema Corte do Estado de Victoria por um homem que afirmou ter sido abusado pelo padre cristão Edward "Ted" Dowan, durante a escolaridade em Melbourne, no início de 1980, informou a imprensa local.
George Pell, o ex-número três do Vaticano, que era então bispo vigário da educação para a região de Ballarat (sul), é acusado de ter autorizado o eclesiástico a passar de uma escola para outra, sabendo dos factos que lhe são imputados.
"Pell deve responder não só pelos seus próprios crimes, mas também pelos que foram cometidos por outros padres e irmãos a quem ele autorizou a transferência de uma escola para outra e de uma paróquia para outra", disse Michael Magazanik, o advogado da vítima, citado pelo jornal The Australian.
Além George Pell, a Comissão Católica para a Educação, o Bispo de Ballarat, Paul Bird, e o Arcebispo de Melbourne, Peter Comensoli, são mencionados na queixa, segundo a mesma fonte.
O caso deverá ser objeto de uma mediação.
George Pell recorreu da sua condenação criminal por pedofilia.
Após uma audiência na quinta-feira, os três juízes da Suprema Corte tomaram uma decisão, mas desconhece-se quando será anunciada, podendo esta confirmar a condenação, ordenar um novo julgamento ou absolver o prelado.
George Pell foi considerado culpado, em dezembro, de cinco acusações de agressão sexual cometida contra dois rapazes de coro em 1996 e 1997. Mais tarde, em março, foi condenado a seis anos de prisão.
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