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Audiência da extradição de dirigente da Huawei para EUA começa em janeiro

As audiências sobre o pedido de extradição para os EUA de Meng Wanzhou, dirigente do conglomerado chinês de telecomunicações Huawei detida no Canadá no início de dezembro de 2018 vão começar em 20 de janeiro de 2020.

Audiência da extradição de dirigente da Huawei para EUA começa em janeiro
Notícias ao Minuto

06:40 - 07/06/19 por Lusa

Mundo Huawei

A decisão foi tomada na quinta-feira por um juiz do tribunal de Vancouver.

O processo vai começar com cinco dias de audiência e deverá terminar em outubro ou novembro de 2020, segundo um calendário fixado pelos advogados das partes e aceite pelo Supremo Tribunal da Columbia Britânica, disse o porta-voz do tribunal, Bruce Cohen, à AFP.

A vice-presidente, administradora financeira e filha do fundador do grupo Huawei não esteve presente no tribunal para este procedimento.

Meng foi detida em Vancouver, em 01 de dezembro de 2018, a pedido da justiça dos EUA, que a acusa de ter contornado as sanções norte-americanas ao Irão, mas também, através de duas filiais, de ter roubado segredos industriais do grupo de telecomunicações T-Mobile. Os seus advogados contestam estas acusações.

A dirigente tinha sido colocada em liberdade alguns dias depois, mediante o pagamento de uma caução de 10 milhões de dólares canadianos (6,6 milhões de euros), a colocação de uma pulseira eletrónica e a entrega do passaporte.

A sua detenção provocou uma crise diplomática sem precedente entre Otava e Pequim.

Desde então, a China deteve o ex-diplomata canadiano Michael Kovrig e um seu compatriota, o consultor Michael Spavor, a quem acusou de espionagem, e condenou à morte outros dois canadianos por tráfico de droga.

Pequim viu neste caso uma tentativa de minar este seu grupo de telecomunicações, se bem que desde o início, o primeiro-ministro canadiano Justin Trudeau não tenha parado de afirmar que não teve qualquer "intervenção política" e que o Canadá era "um Estado de direito".

A decisão final sobre a sua extradição compete ao ministro da Justiça do Canadá, David Lametti.

Em comunicado emitido depois da audiência de quinta-feira, o vice-presidente da comunicação da Huawei, Benjamin Howes, declarou-se "otimista que o sistema judiciário canadiano resolva este assunto de forma equitativa e eficaz, em favor da senhora Meng".

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