Maioria dos norte-americanos culpa políticos por desinformação

Metade dos adultos norte-americanos considera as notícias falsas ('fake news') um problema sério, responsabilizando essencialmente os políticos, mas sem ilibar de culpas os jornalistas, segundo um relatório do Centro de Pesquisa Pew.

EUA, estados unidos NÃO USAR

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Lusa
05/06/2019 15:57 ‧ 05/06/2019 por Lusa

Mundo

Fake news

O relatório diz que a maioria dos norte-americanos acredita que os jornalistas têm a responsabilidade de corrigir a desinformação que circula no sistema mediático, mas atribuem aos políticos e aos ativistas a maior fatia de culpas, na questão das 'fake news'.

O estudo do Centro de Pesquisa Pew hoje divulgado diz que as pessoas que acedem à informação através das redes sociais digitais são mais vulneráveis às notícias falsas do que aquelas que a recebem através dos média tradicionais (jornais, revistas, rádios e TVs).

Cerca de 60% dos norte-americanos que consomem notícias pelas redes sociais dizem já ter partilhado 'fake news'.

Dois terços dos norte-americanos diz já ter sido sujeito a imagens e vídeos adulterados, mas reconhece ter dificuldade em detetar as formas de manipulação mais complexas.

A pesquisa constata ainda que a filiação política dos utilizadores é um fator relevante na perceção sobre as notícias falsas: Os Republicanos são mais propensos do que os Democratas a detetarem o que consideram ser notícias falsas e também a culparem os jornalistas pela desinformação.

O relatório de 72 páginas, construído a partir de uma pesquisa junto de seis mil norte-americanos, entre 19 de fevereiro e 4 de março, conclui que a maioria dos inquiridos aponta as 'fake news' como um problema muito sério e que deve ser atacado com urgência.

A maioria dos inquiridos (cerca de 56%) pensa, contudo, que esta questão se agravará nos próximos cinco anos.

 

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