Bebé palestiniano morre em ataque de represália israelita
Um bebé palestiniano de 14 meses morreu hoje depois de um raide israelita ter atingido a casa da sua família na Faixa de Gaza, informou o Ministério da Saúde palestiniano.
© Reuters
Mundo Tensão
A Força Aérea de Israel realizou vários ataques na Faixa de Gaza em resposta aos cerca de 200 'rockets' lançados hoje contra Israel a partir da Faixa de Gaza.
Segundo o Ministério da Saúde palestiniano, a mãe do bebé morto está grávida e ficou gravemente ferida.
Em declarações aos jornalistas sobre os ataques israelitas em curso na Faixa de Gaza, o porta-voz do Exército israelita disse que não tinha detalhes sobre esta informação do Ministério da Saúde palestiniano, afirmando que "o Exército alveja apenas locais militares".
O Ministério da Saúde palestiniano já tinha anteriormente anunciado que um jovem miliciano do movimento islamita Hamas morreu hoje de manhã nos ataques de represália israelitas contra a Faixa de Gaza pelo lançamento dos cerca de 200 'rockets'.
Dezenas de mísseis foram intercetados pelo sistema de defesa antimíssil israelita 'Cúpula de Ferro', outros caíram em espaços abertos e foram retirados por efetivos da polícia, que aumentou as medidas de segurança na zona sul e a presença de patrulhas nas cidades, informou um comunicado da polícia israelita.
Em resposta aos lançamentos, "tanques do exército israelita atacaram várias posições militares pertencentes à organização terrorista Hamas", depois de a força aérea israelita ter atacado duas rampas de lançamento de 'rockets' no enclave palestiniano, anunciou o exército israelita.
Esta escalada de violência segue-se às manifestações de sexta-feira, as mais violentas das últimas semanas, desde se iniciaram em março do ano passado, para reivindicar o regresso dos refugiados e o fim do bloqueio.
Na sexta-feira morreram dois palestinianos, abatidos pelos disparos de tropas israelitas estacionadas na zona divisória.
Israel, que como a União Europeia ou os Estados Unidos, considera o Hamas uma organização terrorista, mantém o enclave sob bloqueio desde que os islamitas assumiram o poder em 2007 e responsabiliza-os pela violência procedente da Faixa de Gaza.
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