França não vai oferecer asilo a Assange a menos que este peça
O advogado francês do fundador do WikiLeaks apelou a Macron para que interviesse.
© Reuters
Mundo WikiLeaks
Depois da detenção de Julian Assange na embaixada equatoriana em Londres, na tarde de quinta-feira, e do término do seu asilo, o advogado francês do fundador do WikiLeaks apelou ao presidente Emmanuel Macron que interviesse para que o australiano fosse transferido de uma prisão britânica para França, de forma a que pudesse evitar ser extraditado para os Estados Unidos.
Juan Branco, em declarações à Associated Press, referiu que Macron devia oferecer-se para mediar o processo e "tomar este homem sob proteção", acrescentando que Assange tem um filho pequeno em França.
No entanto, o governo francês fez saber que não está a considerar oferecer asilo político a Assange a menos que este o peça. A secretária de Estado para os Assuntos Europeus francesa, Amelie de Montchalin, garantiu numa entrevista à rádio France-Inter que apesar de a Europa ter medidas especiais para proteger delatores, França não tinha recebido nenhum pedido formal por parte de Assange.
"Devemos ouvir o que quiser fazer mas não oferecemos asilo a alguém que não o peça", explicou.
Emmanuel Macron ainda não comentou publicamente o assunto.
Assange enfrenta um pedido de extradição dos Estados Unidos por acusações relacionadas com a divulgação feita pelo WikiLeaks de milhares de documentos classificados do governo norte-americano.
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