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Mulher com doença nos rins supera expectativas ao adotar dieta de frutas

Médicos disseram-lhe para não ter filhos. Hoje, tem uma filha de cinco anos.

Mulher com doença nos rins supera expectativas ao adotar dieta de frutas
Notícias ao Minuto

20:12 - 04/04/19 por Notícias Ao Minuto

Mundo Reino Unido

Polina Petruk foi diagnosticada, há 12 anos, com glomeruloesclerose segmentar e focal, uma doença renal caracterizada pela cicatrização e endurecimento de um segmento de alguns glomérulos renais e que caso não seja tratado pode evoluir para insuficiência renal.

Na altura foi-lhe dito que a sua vida poderia nunca mais voltar a ser igual e Polina ficou chocada com a quantidade de medicamentos que lhe foram prescritos. Por isso decidiu procurar uma cura natural para a sua condição.

Adicionalmente, decidiu não dar ouvidos aos médicos que a desaconselharam a não ter filhos e, em 2012, deu à luz a sua primeira filha Maia, hoje com cinco anos.

"Comecei por testar qual seria o efeito no meu corpo se aumentasse a quantidade de comida crua que ingeria, bem como me sentiria se começasse a eliminar os produtos de origem animal. Rapidamente, comecei a perceber que andava melhor, a minha pressão arterial estava a estabilizar e os meus rins estavam a  filtrar melhor", conta ao Mirror.

Assim conseguiu melhorar o seu estado de saúde e deixou a medicação. "Contra todas as expetativas, estava a viver uma vida normal", afirma.

A acrescentar a isso, Polina recebeu a notícia que tanto desejava: estava grávida. O seu estado de graça, contudo, teve um efeito regressivo para a saúde dos seus rins que passaram a funcionar apenas a 70% após dar à luz.

Os alarmes soaram quando lhe disseram que teria de se submeter a quatro horas de hemodíalise, três vezes por semana, dado que os seus rins deixaram de conseguir funcionar sozinhos.

Decidiu então tomar uma atitude mais extrema e restringir a sua alimentação a frutas, comendo apenas ocasionalmente alguns vegetais e nozes.

A mudança teve novamente efeitos positivos e Polina submete-se agora apenas a duas horas de hemodiálise, duas vezes por semana. Uma situação que acredita que ainda pode melhorar.

A confiança é tal que Polina se recusa a entrar numa lista para transplantes de rins, até porque diz que não está disposta a sofrer os efeitos de uma possível rejeição. 

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