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Estados Unidos anunciam novas sanções à Rússia pela "agressão na Ucrânia"

Os Estados Unidos, em consonância com a União Europeia (UE), Austrália e Canadá, aplicaram hoje novas sanções contra responsáveis russos pelo "prosseguimento da sua agressão na Ucrânia", segundo um comunicado do ministério das Finanças.

Estados Unidos anunciam novas sanções à Rússia pela "agressão na Ucrânia"
Notícias ao Minuto

19:51 - 15/03/19 por Lusa

Mundo Comunicado

Seis responsáveis foram adicionados à lista de sanções pela apreensão de navios ucranianos no estreito de Kertch, ao largo da Crimeia, e pelo seu apoio aos rebeldes separatistas do leste da Ucrânia.

As sanções congelam os bens das pessoas designadas e proíbe qualquer atividade comercial com os visados.

"Desde que a Rússia iniciou a sua campanha de agressão contra a Ucrânia" e a ocupação da península da Crimeia "demonstrámos, com os nossos parceiros transatlânticos, a nossa firme oposição às apropriações ilegais da Rússia, incluindo o seu ataque no estreito de Kertch", declarou em simultâneo e em comunicado o departamento de Estado norte-americano.

"Apelamos à Rússia que devolva à Ucrânia os navios apresados e os membros da tripulação detidos (...) e a respeitar a soberania e integridade do território da Ucrânia", acrescenta o Departamento de Estado.

As sanções dirigirem-se designadamente a quatro responsáveis russos do serviço nacional de guardas fronteiriços e guardas costeiros, envolvidos num incidente com três navios ucranianos ao largo da Crimeia em novembro de 2018, explicam as Finanças.

A administração norte-americana acrescentou que 24 marinheiros ucranianos "permanecem ilegalmente detidos".

A Rússia é também acusada de prosseguir "a sua ocupação da Crimeia e o Kremlin também apoiou igualmente as eleições ilegais mantidas pelos ucranianos separatistas em 11 de novembro de 2018", prosseguiu o ministério das Finanças.

Os Estados Unidos também sancionaram Aleksey Naydenko e Vladimir Vysotsky, dois separatistas ucranianos envolvidos na organização das eleições, que também estão inscritos na lista negra que congela os seus eventuais bens nos Estados Unidos e proíbe que qualquer cidadão norte-americanos estabeleça relações comerciais com os visados.

Oito empresas russas, incluindo seis grupos de defesa com operações na Crimeia, foram igualmente colocadas por Washington na lista negra.

Dois estaleiros navais, incluindo Zelenodolsk, o mais importante construtor de navios russos, foram designados, à semelhança de um fornecedor de equipamento hidroacústico (Okeanpribor), um fabricante de motores diesel para a marinha russa (Zvezda) e um produtor de componentes eletrónicas fornecedor das Forças Armadas russas (Fiolent).

Previamente, a UE acrescentou oito funcionários russos à lista das sanções por violação da independência e integridade territorial da Ucrânia, na sequência do conflito no mar de Azov, e prolongou a sua validade por mais seis meses.

Segundo um comunicado do Conselho da UE, a inclusão destes oito russos na lista de pessoas sujeitas a medidas restritivas no que diz respeito a ações que comprometam ou ameacem a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia foram adotadas "como resposta à escalada do conflito no estreito de Kertch e no mar de Azov e às violações do direito internacional por parte da Rússia, que recorreu à força militar sem qualquer justificação".

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