"Foi em Christchurch, para provar que em nenhum lado há segurança"
Lianne Dalziel, a mayor de Christchurch, deixou um apelo à união.
© Reuters
Mundo Lianne Dalziel
Esta sexta-feira, duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, foram palco de um violento massacre. Há já 49 mortes confirmadas, bem como dezenas de feridos. Entre os quatro detidos há um australiano que se acredita ser o autor deste ataque que visou a comunidade muçulmana local.
Lianne Dalziel é a mayor de Christchurch. A antiga deputada e ex-ministra acredita que o local do ataque não foi acaso.
"Escolherem Christchurch foi para provar que em nenhum lado há segurança", afirmou em declarações à televisão local TVNZ.
A autarca realça, porém, que este "ataque deliberado" não deve ter o efeito que o terrorista desejava. "Temos de fazer com que isto nos una e não nos divida", afirmou, lembrando que este ataque à comunidade local foi motivado pelo "ódio".
"Não consigo encontrar palavras suficientes para descrever o dia de hoje", admitiu ainda à antena do mesmo canal.
Já mais tarde, a autarca deixou uma mensagem nas redes sociais. "A nossa cidade mudou para sempre", escreve, lembrando o espírito acolhedor e tolerante de Christchurch e reprovando as intenções "extremistas" por trás do ataque. "Não nos vamos curvar perante o ódio e divisão".
— Lianne Dalziel (@LianneDalziel) March 15, 2019
Em 2018, numa lista da Global Peace Index que colocava Portugal como o quarto país mais seguro do planeta, a Nova Zelândia surgia na segunda posição. Hoje, porém, a Nova Zelândia vive "um do dias mais negros" da sua história, como descreveu a primeira-ministra Jacinda Ardern.
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