Itália proíbe crianças que não foram vacinadas de irem à escola

A proibição é aplicada a crianças com menos de 6 anos, mas os pais arriscam pagar uma multa de 500 euros se os filhos tiverem entre seis e 16 anos e não tiverem sido vacinados. Medida está a gerar polémica.

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Fábio Nunes
12/03/2019 22:17 ‧ 12/03/2019 por Fábio Nunes

Mundo

Itália

O governo italiano implementou uma nova lei que proíbe crianças com menos de seis anos de frequentarem os jardins de infância se não tiverem sido vacinadas. De acordo com a BBC, a nova lei surge numa altura em que houve um surto de casos de sarampo a nível mundial.

Mas não se fica pela proibição a menores de seis anos.

As autoridades italianas vão multar os pais cujos filhos com idades compreendidas entre os seis e os 16 anos vão para a escola sem terem sido vacinados. A multa pode chegar aos 500 euros.

A lei Lorenzin – o nome do antigo ministro da Saúde que a introduziu – pretende forçar os pais a vacinarem os filhos que frequentam jardins de infância e escolas. 10 vacinas passam a ser obrigatórias, entre as quais as do sarampo, varicela, poliomielite, papeira e rubéola.

A data limite para a vacinação foi esta segunda-feira após meses de debate em Itália. Para a ministra da Saúde Giulia Grillo a regra é simples, “sem vacina não há escola”, afirmou em declarações ao La Repubblica.

O governo transalpino pretende com esta nova leia aumentar a taxa de vacinação no país que estava em queda para menos de 80%. O objetivo passa por chegar à meta de 95% de vacinação traçada pela Organização Mundial de Saúde.

Mas a legislação não foi bem recebida. Muitos italianos manifestaram-se contra a intenção de aplicar a lei nos últimos anos. A coligação entre o 5 Estrelas e a Liga do Norte que agora está no poder começou por defender que ia deixar cair as imunizações compulsórias, mas acabou por mudar a sua posição depois de ser acusado de querer levar a cabo uma política anti-vacinas.

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