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Libertadas mulheres condenadas a 30 anos de prisão por abortarem

As penas de prisão eram de 30 anos.

Libertadas mulheres condenadas a 30 anos de prisão por abortarem

O Supremo Tribunal de El Salvador libertou esta quinta-feira três mulheres acusadas de terem feito um aborto e condenadas a uma pena de prisão de 30 anos. As mulheres alegaram que tinham sofrido abortos espontâneos mas foram condenadas por homicídio agravado.

Depois da libertação, conta a BBC, foram recebidas por ativistas e apoiantes perto da capital.

"Estou feliz, feliz por recuperar a minha liberdade, feliz por tudo o que tenho esperado há muito tempo", revelou Cinthia Rodríguez aos jornalistas ao sair da prisão.

Alba Rodríguez e María del Tránsito Orellana serviram nove anos cada uma, enquanto que Cinthia Rodríguez passou mais de onze anos atrás das grades.

O tribunal considerou que as mulheres estavam a cumprir penas "desproporcionais e imorais" e que as suas famílias tinham sido afetadas negativamente pelo seu aprisionamento.

O país da América Central tem algumas das leis mais restritas do mundo em relação ao aborto. As mulheres que sejam apanhadas enfrentam uma pena de prisão entre dois e oito anos, mas que pode aumentar até 40 anos se forem consideradas culpadas de homicídio agravado.

Há dezenas de mulheres sentenciadas pela morte dos seus fetos em casos em que garantem ter-se tratado de um aborto espontâneo ou de um nado-morto.

El Salvador é considerado pela Amnistia Internacional como "um dos países mais perigosos para se ser mulher".

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