Combate contra o Estado Islâmico está longe de estar terminado
O combate contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI) na Síria "está longe de estar terminado", declarou hoje em Washington o general Joseph Votel, chefe das forças norte-americanas no Médio Oriente.
© Reuters
Mundo Estados Unidos
"As observações recentes dos nossos homens e mulheres no terreno mostram que a população do EI que abandona os últimos vestígios do 'califado' (em Baghouz, no leste sírio) permanece largamente impenitente, resoluta e radicalizada", adiantou o general Votel perante uma comissão do Congresso dos Estados Unidos.
O responsável considerou que o abandono pelos 'jihadistas' do seu último reduto não representa "a capitulação do EI enquanto organização", sendo "uma decisão calculada para preservar a segurança das suas famílias e conservar as suas capacidades aproveitando as oportunidades oferecidas pelos campos de deslocados ou escondendo-se em zonas remotas para esperar o momento certo para um ressurgimento".
"A redução do 'califado' em termos de território é um sucesso militar monumental, mas o combate contra o EI e o extremismo violento está longe de estar terminado e a nossa missão continua a ser a mesma", disse ainda o chefe do comando norte-americano para o Médio Oriente.
O extremismo é "o problema de toda uma geração" e a comunidade internacional "deverá decidir como gerir os milhares de combatentes e os membros das suas famílias atualmente detidos pelas FDS (Forças Democráticas Sírias)", a aliança árabe-curda na qual os ocidentais se apoiaram para lutar contra o EI, notou.
A guerra na Síria, desencadeada em 2011, já causou mais de 360.000 mortos e milhões de deslocados e refugiados.
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