Trump não gostou de discurso de Spike Lee e queixa-se de "tirada racista"
'BlacKkKlansman', de Spike Lee, foi um dos filmes premiados na noite dos Óscares.
© Reuters
Mundo Twitter
A última madrugada foi de cerimónia dos Óscares.
'Green Book' ganhou o Óscar de Melhor Filme mas houve mais vencedores numa noite que valeu a Spike Lee o Óscar na categoria de melhor argumento adaptado, por 'BlacKkKlansman'.
Spike Lee, vencedor de um Óscar Honorário em 2016, subiu ao palco para receber o seu primeiro galardão de entre as 24 categorias. Embora sem se referir a Trump, o cineasta não deixou de, no seu discurso de entrega do prémio, deixar uma mensagem sobre a atualidade política norte-americana.
"As eleições presidenciais de 2020 estão 'ao virar da esquina'. Vamos todos mobilizar-nos. Vamos estar do lado certo da história. Vamos fazer a escolha moral entre o ódio e o amor. Vamos fazer a coisa certa", afirmou.
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, não terá gostado de ouvir Spike Lee e deu conta disso mesmo na sua conta no Twitter.
"Seria simpático se Spike Lee conseguisse ler as suas notas [de discurso], ou melhor ainda não as ter usado de todo, durante a sua tirada racista contra o vosso Presidente, que fez mais pelos afro-americanos (reforma na justiça, taxa de desemprego recorde, cortes de impostos, etc) do que quase qualquer outro presidente da história!", escreveu na plataforma.
Be nice if Spike Lee could read his notes, or better yet not have to use notes at all, when doing his racist hit on your President, who has done more for African Americans (Criminal Justice Reform, Lowest Unemployment numbers in History, Tax Cuts,etc.) than almost any other Pres!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 25 de fevereiro de 2019
'BlacKkKlansman' tem como mote a história real de um agente negro que se conseguiu infiltrar na organização extremista racista Ku Klux Klan, no final dos anos 70.
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