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Polícia queniano que matou detido na esquadra condenado à morte
Caso pôs a descoberto as críticas que há muito se ouviam sobre brutalidade policial nas forças quenianas.
© Reuters
Mundo Quénia
Um polícia no Quénia foi condenado à pena de morte.
Em causa está a morte de um detido sob custódia policial.
Foi em 2013 que Martin Koome foi encontrado morte na sua cela, com marcas de várias agressões. O polícia responsável, Nahashon Mutua, entretanto já afastado da polícia, foi agora condenado à morte por um tribunal em Nairobi.
Em tribunal, o juiz considerou "esmagadoras" as provas contra o antigo agente, realçando também o sofrimento excecional da vítima, que resultaria mesmo em morte.
Explica a Reuters que a justiça queniana por vezes é pesada mas geralmente as penas de morte não são cumpridas. Muitas vezes passam a penas de prisão perpétua. Na verdade, ninguém no Quénia é executado pelas autoridades desde 1987.
O condenado à morte tem agora duas semanas para recorrer.
No Quénia encontram-se outros dois agentes condenados à morte. Em causa estão dois agentes que, em 2014, num bar, mataram um colega e dois civis.
Decorre ainda um processo contra mais de 30 agentes envolvidos numa busca que resultou na morte de um bebé de seis meses, um caso que ocorreu após umas disputadas eleições internas naquele país.
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