Babysitter vítima de abusos tornou-se também numa predadora sexual
Mais jovem mulher pedófila do Reino Unido terá sido, também ela, vítima de predadores sexuais.
© Wiltshire Police
Mundo Reino Unido
Sophie Elms foi esta semana acusada de abusar sexualmente de duas irmãs de quem tomava conta e de enviar fotos suas a homens mais velhos. Hoje o Daily Mail retrata o passado desta jovem para perceber como é que uma mulher com um currículo perfeito para exercer o papel de babysitter era, afinal, uma predadora sexual.
Segundo esta publicação, a jovem de 18 anos estava a tirar um curso de educação infantil no Colégio de Swindon e tinha uma vasta experiência em trabalhar com crianças. O seu currículo parecia assim perfeito, conseguindo a mulher ganhar rapidamente a confiança dos pais que requisitavam os seus serviços.
A imagem de menina perfeita foi desmistificada esta semana, tendo Sophie sido considerada a mulher pedófila mais jovem do Reino Unido. Note-se que os crimes em causa foram cometidos quando tinha apenas 17 anos.
Entre os crimes cometidos pela jovem contam-se duas acusações de agressão sexual por penetração; duas acusações de agressão sexual por toque; quatro acusações pelo registo de imagens indecentes; seis acusações de distribuição dessas mesmas imagens indecentes e duas acusações por posse de pornografia extrema.
Em tribunal, contudo, revelaram-se dados que podem explicar o comportamento de Sophie. Ao que tudo indica, quando tinha 13 anos, uma amiga inscreveu Sophie numa aplicação de namoros, a qual esta tentou ignorar, mas que acabou por se envolver depois de um homem mais velho ter insistido em falar com ela.
Este homem, a quem Sophie, chamava de namorado, era na verdade um predador, que a desafiou a enviar-lhe fotografias suas. E não terá sido o único. Depois disso, crê-se que a mulher foi sexualmente abusada por mais quatro homens, entre eles David Geering, o homem a quem enviou as fotografias que tirou às irmãs de quem tomava conta.
David foi polícia durante 27 anos até que, em 2008, foi condenado a uma pena de prisão pela posse e distribuição de pornografia infantil. Em 2017, entrou em contacto com Sophie, precisamente na altura em que esta dava os seus primeiros passos como educadora de infância.
"Foste uma vítima mas também uma predadora. Querias satisfazer o homem por quem sentias uma atração e por motivos próprios querias a sua atenção. Deste prioridade a isto sobre o bem-estar de crianças e jovens e vulneráveis aos teus cuidados", disse o juiz.
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