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EUA negam intervenção militar iminente na Venezuela

O conselheiro de segurança nacional dos EUA, John Bolton, rejeitou hoje a hipótese de uma intervenção militar na Venezuela, afirmando que é necessária uma "transição (de poder) pacífica".

EUA negam intervenção militar iminente na Venezuela
Notícias ao Minuto

16:23 - 01/02/19 por Lusa

Mundo John Bolton

John Bolton descartou a possibilidade de os EUA, o Brasil ou a Colômbia estarem a planear uma ação militar conjunta iminente na Venezuela, como tem sido noticiado por alguns 'media' internacionais, embora tenha recordado que o Presidente norte-americano, Donald Trump, mantém "todas as opções em aberto".

Durante uma entrevista numa estação de Rádio, Bolton afirmou que o governo dos EUA sempre tem referido a necessidade de uma transição de poder pacífica, através de eleições livres e democráticas.

Nos últimos dias, a Rússia e a Turquia, países aliados do regime de Nicolas Maduro, têm alertado para a forte possibilidade de uma guerra civil na Venezuela, devido ao clima de tensão que se vive, com a atual crise política.

A Rússia chegou mesmo a admitir participar num mecanismo de mediação, para evitar o deflagrar um conflito armado na Venezuela.

Os EUA foram um dos primeiros países a retirar legitimidade política ao Presidente eleito da Venezuela, Nicolas Maduro, e Donald Trump já afirmou que reconhece o poder do autoproclamado Presidente interino, Juan Guaidó.

A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.

Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres.

Nicolás Maduro, 56 anos, no poder desde 2013, recusou o desafio de Guaidó e denunciou a iniciativa do presidente do parlamento como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.

Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados da ONU.

Na Venezuela, antiga colónia espanhola, residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes.

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