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EUA vão reunir coligação anti-jihadista após anúncio de retirada da Síria

Os Estados Unidos recebem em 06 de fevereiro os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países membros da coligação internacional contra o grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI), confrontados com a incerteza causada pelo anúncio da retirada norte-americana da Síria.

EUA vão reunir coligação anti-jihadista após anúncio de retirada da Síria
Notícias ao Minuto

23:36 - 29/01/19 por Lusa

Mundo Washington

Os 79 membros (75 países e quatro organizações multilaterais) da coligação vão reunir-se em Washington "para debates aprofundados sobre a derrota territorial iminente do EI no Iraque e na Síria", uma "etapa decisiva para a derrota definitiva" da organização 'jihadista', anunciou hoje o Departamento de Estado norte-americano.

Sob a presidência do chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo, "os ministros vão abordar a próxima fase da campanha no Iraque e na Síria, visando evitar uma reemergência do EI graças à assistência em matéria de estabilização e de segurança", acrescentou.

A diplomacia norte-americana reconhece que a coligação atravessa um "momento fundamental" devido à decisão, anunciada em dezembro pelo seu Presidente, Donald Trump, para surpresa geral, de retirar as tropas norte-americanas estacionadas na Síria para combater os 'jihadistas'.

O Presidente dos Estados Unidos tinha inicialmente invocado a derrota do EI para justificar a retirada que abalou os aliados ocidentais e curdos.

Mas essa declaração apressada foi, desde então, amplamente contestada -- ainda hoje pelos serviços secretos norte-americanos, segundo os quais o EI "controla ainda milhares de combatentes no Iraque e na Síria" e "continuará a representar uma ameaça para os Estados Unidos".

"Os Estados Unidos estão determinados a impedir qualquer ressurgimento do EI na Síria e no Iraque após a retirada das forças norte-americanas da Síria e reafirmam o seu compromisso de trabalhar com a coligação internacional para prosseguir a destruição do que resta do EI", garantiu hoje o Departamento de Estado.

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