Médica olhou-se ao espelho e percebeu que tinha cancro
Especialista foi submetida a uma cirurgia e a um tratamento de radioterapia.
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Mundo Carreira
Erin Kobetz é uma investigadora da área da saúde, especializada em cancro, que trabalha na Universidade de Miami, nos Estados Unidos da América.
Obrigada a lidar com o tema diariamente, a médica trabalhava há apenas seis semanas no laboratório da faculdade quando desconfiou de que poderia ser uma paciente oncológica.
Conta a Reader’s Digest que tudo começou com um gesto bastante normal e rotineiro: Erin olhou-se ao espelho. E ao fazê-lo apercebeu-se de que tinha alguns nódulos estranhos no pescoço.
Devido à sua profissão, a investigadora ficou alarmada, especialmente porque desenvolveu tireoidite de Hashimoto – doença autoimune que leva o sistema imunitário a atacar as células da tiroide causando hipertireoidismo e hipotireoidismo – após o nascimento do filho.
Erin consultou então a sua médica que concordou com o facto de aqueles nódulos serem suspeitos. Realizados os exames, o pior diagnóstico chegou: a tiroide era cancerígena.
Face ao exposto, a especialista foi submetida a uma cirurgia para remoção da glândula e dos nódulos existentes no pescoço e posterior tratamento com radioterapia.
Por ter sido detetado numa fase inicial, o cancro entrou em remissão e Erin não precisou de se submeter a tratamentos mais desgastantes fisicamente.
No entanto, esta descoberta foi o suficiente para abalar psicologicamente esta médica: “Quando alguém experiencia um evento deste género passa a ter a noção de como há coisas sobre as quais não tem nenhum controlo”.
Passado o susto, Erin mudou o seu estilo de vida apostando no exercício físico e numa alimentação mais saudável. “É possível sobreviver a um diagnóstico de cancro sem pensar na nossa mortalidade todos os dias”, garantiu.
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