Após tragédia, Polónia encerra 13 ‘escape rooms’ por razões de segurança
Os corpos das cinco raparigas foram encontradas esta sexta-feira em Koszalin, no nordeste da Polónia. Na sequência da tragédia, o ministro do Interior ordenou inspeções em mais de mil 'escape rooms' do país.
© Reprodução/ Twitter/ Jhon Edward
Mundo Autoridades
Desde sexta-feira, dia em que cinco raparigas morreram numa numa ‘escape room’, na Polónia, devido a um incêndio provocado por uma fuga de gás no sistema de aquecimento, as autoridades polacas já fiscalizaram 200 das mil instalações deste tipo de jogos no país. Das 200, 13 foram encerradas por razões de segurança, dá conta este domingo a Associated Press.
Os corpos das vítimas mortais, todas com 15 anos, foram encontrados na sexta-feira em Koszalin, no nordeste da Polónia, depois de os bombeiros terem extinto as chamas. As cinco adolescentes estavam a celebrar o aniversário de uma delas quando a tragédia aconteceu.
Além das vítimas mortais, um dos funcionários, de 26 anos, foi hospitalizado com queimaduras.
Os procuradores referem que a causa da morte terá sido a inalação de monóxido de carbono. Inicialmente, os bombeiros tinham culpado a ligação elétrica defeituosa pelo incêndio e os procedimentos de segurança negligentes, mas o procurador, citado pela Associated Press, deu conta, mais tarde, de que se tratou de uma fuga de gás no sistema de aquecimento a originar o incêndio fatal.
Num jogo de 'escape room', os participantes ficam fechados numa sala ou edifício e têm de procurar pistas para conseguirem sair.
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