"A soberania alimentar não é apenas uma prioridade económica, mas também uma exigência moral", afirmou o Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, em comunicado divulgado à imprensa.
"Enquanto comunidade unida por uma língua e uma história comuns, a CPLP deve liderar a promoção de uma agricultura sustentável, o empoderamento dos pequenos agricultores e garantir que nenhum Estado-membro fique para trás na nossa busca por um desenvolvimento equitativo", acrescentou o chefe de Estado timorense.
Na cimeira de sexta-feira, a Guiné-Bissau vai receber a presidência rotativa da organização, até 2027, e a angolana Fátima Jardim será nomeada nova secretária executiva da comunidade.
Fátima Jardim vai substituir no cargo o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros timorense Zacarias da Costa, nomeado secretário executivo da CPLP em 2021.
Durante a estadia em Bissau, que termina no sábado, José Ramos-Horta vai também realizar reuniões bilaterais para "reforçar as parcerias de Timor-Leste nos domínios do comércio, da educação e da sustentabilidade ambiental no espaço lusófono".
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