Meteorologia

  • 11 MAIO 2024
Tempo
15º
MIN 15º MÁX 23º

Governo venezuelano garante que Maduro fará novo mandato

O Governo venezuelano reiterou que Nicolás Maduro fará um novo mandato a partir de 10 de janeiro, expressando a sua "perplexidade com a extravagante declaração" do Grupo de Lima que declarou não o reconhecer como Presidente da Venezuela.

Governo venezuelano garante que Maduro fará novo mandato
Notícias ao Minuto

07:15 - 05/01/19 por Lusa

Mundo Caracas

"No dia 10 de janeiro, o Presidente Nicolás Maduro assumirá a posse legítima e constitucional da Presidência da República para o período 2019-2025, em perfeita harmonia, no tempo e de acordo com a Constituição", disse o ministro venezuelano dos Negócios Estrangeiros, Jorge Arreaza, ao ler um comunicado.

O chefe da diplomacia peruana disse hoje que treze países do Grupo de Lima não vão reconhecer o segundo mandato de Nicolás Maduro como Presidente da Venezuela, que se inicia a 10 de janeiro.

"Esta declaração [final] transmite uma mensagem política forte: o principal é, sem qualquer dúvida, o não-reconhecimento da legitimidade do novo mandato do regime venezuelano", declarou o ministro peruano, Nestor Popolizio, no final de uma reunião em Lima, capital do Peru, rodeado de representantes dos outros países.

No documento, os membros do Grupo de Lima signatários -- 12 países da América Latina e o Canadá - instam Nicolás Maduro a não tomar posse para um segundo mandato presidencial na próxima semana e a ceder o poder até que possam realizar-se novas eleições, que consideram ser a única forma de restaurar a democracia naquele país sul-americano.

O México também participou na reunião do chamado Grupo de Lima, mas não assinou a declaração final.

O grupo apelou também para o endurecimento das sanções contra o Governo de Maduro e expressou apoio aos esforços para interpor um processo contra o mesmo junto do Tribunal Penal Internacional (TPI).

O Grupo de Lima, composto pela Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Guiana e Santa Lucia, foi criado em 2017, quando a Venezuela foi palco de violentas manifestações, que causaram 125 mortos.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório