EUA vão retirar forças militares. "Vencemos o Estado Islâmico na Síria"
Os Estados Unidos vão retirar da Síria os dois mil soldados norte-americanos no terreno, de forma rápida e completa, informaram hoje média internacionais.
© Reuters
Mundo Donald Trump
A iniciativa terá partido do próprio Presidente dos EUA, Donald Trump, e terá efeito já em 2019, embora os norte-americanos continuem com tropas no Iraque, com capacidade de desferir ataques na Síria.
Numa mensagem hoje divulgada no Twitter e que parece confirmar a notícia da retirada das tropas norte-americanas, Trump disse que os Estados Unidos atingiram o seu objetivo na Síria, que era vencer o grupo extremista Estado Islâmico.
"Vencemos o grupo Estado Islâmico na Síria, a única razão para mim para que estejamos presentes durante a Presidência Trump", disse o Presidente norte-americano.
De acordo com fontes do Pentágono hoje citadas por vários meios de comunicação social, as forças militares dos EUA estão a preparar a retirada do seu contingente de cerca de dois mil soldados da zona nordeste da Síria.
The Trump Foundation has done great work and given away lots of money, both mine and others, to great charities over the years - with me taking NO fees, rent, salaries etc. Now, as usual, I am getting slammed by Cuomo and the Dems in a long running civil lawsuit started by.....
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 19 de dezembro de 2018
A decisão terá sido tomada após uma conferência telefónica entre Donald Trump e o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, na passada semana.
Nessa conversa, o Presidente turco terá ameaçado lançar um ataque às forças curdas no terreno, aliadas dos EUA no conflito contra o Estado Islâmico.
Durante a campanha presidencial de 2016, Donald Trump tinha defendido a diminuição da presença militar norte-americana no Médio Oriente.
Contudo, quando tomou posse como Presidente dos EUA, Trump recuou nessa intenção, concordando com assessores militares que o convenceram da necessidade de manter forças na Síria, para acabar com o Estado Islâmico.
No início de dezembro, o Pentágono tinha desmentido qualquer intenção de retirada da Síria.
"As informações que indicam uma mudança de posição dos EUA (de permanecer na Síria) são falsas e destinam-se a criar confusão e caos", disse na altura uma fonte militar.
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