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EUA vão retirar forças militares. "Vencemos o Estado Islâmico na Síria"

Os Estados Unidos vão retirar da Síria os dois mil soldados norte-americanos no terreno, de forma rápida e completa, informaram hoje média internacionais.

EUA vão retirar forças militares. "Vencemos o Estado Islâmico na Síria"
Notícias ao Minuto

15:20 - 19/12/18 por Lusa

Mundo Donald Trump

A iniciativa terá partido do próprio Presidente dos EUA, Donald Trump, e terá efeito já em 2019, embora os norte-americanos continuem com tropas no Iraque, com capacidade de desferir ataques na Síria.

Numa mensagem hoje divulgada no Twitter e que parece confirmar a notícia da retirada das tropas norte-americanas, Trump disse que os Estados Unidos atingiram o seu objetivo na Síria, que era vencer o grupo extremista Estado Islâmico.

"Vencemos o grupo Estado Islâmico na Síria, a única razão para mim para que estejamos presentes durante a Presidência Trump", disse o Presidente norte-americano.

De acordo com fontes do Pentágono hoje citadas por vários meios de comunicação social, as forças militares dos EUA estão a preparar a retirada do seu contingente de cerca de dois mil soldados da zona nordeste da Síria.

A decisão terá sido tomada após uma conferência telefónica entre Donald Trump e o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, na passada semana.

Nessa conversa, o Presidente turco terá ameaçado lançar um ataque às forças curdas no terreno, aliadas dos EUA no conflito contra o Estado Islâmico.

Durante a campanha presidencial de 2016, Donald Trump tinha defendido a diminuição da presença militar norte-americana no Médio Oriente.

Contudo, quando tomou posse como Presidente dos EUA, Trump recuou nessa intenção, concordando com assessores militares que o convenceram da necessidade de manter forças na Síria, para acabar com o Estado Islâmico.

No início de dezembro, o Pentágono tinha desmentido qualquer intenção de retirada da Síria.

"As informações que indicam uma mudança de posição dos EUA (de permanecer na Síria) são falsas e destinam-se a criar confusão e caos", disse na altura uma fonte militar.

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