Detetive britânico acredita que Maddie está viva e escondida em Portugal
David Edgar, detetive privado que trabalhou no caso durante três anos, acredita que a criança britânica nunca saiu de Portugal.
© Reuters
Mundo David Edgar
Num caso sem resolução à vista, todas as teorias são possíveis. Pelo menos, assim entenderão os investigadores ligados ao caso do desaparecimento de Madeleine McCann, em maio de 2007, na Praia da Luz.
David Edgar, um antigo detetive privado que trabalhou para os pais de Maddie durante três anos, no âmbito do desaparecimento da menina, tem uma teoria surpreendente. Em declarações ao britânico The Sun, o ex-investigador diz acreditar que Maddie foi raptada por um grupo com ligações ao tráfico sexual e que ainda está viva, tendo sido escondida pelos criminosos em Portugal ou Espanha.
Edgar supõe ainda que a filha de Kate e Gerry McCann, que agora teria 15 anos de idade, não tem qualquer noção sobre a sua identidade, tendo-lhe sido atribuída uma identidade falsa.
“É muito provável que ela esteja aprisionada, possivelmente numa cave subterrânea ou masmorra e pode surgir a qualquer momento”, afirmou Edgar.
As declarações do investigador surgem pouco depois de o Ministério do Interior britânico ter informado que vai disponibilizar mais 150 mil libras (cerca de 170 mil euros) para apoiar a investigação ao caso.
A Operação Grange, sublinhe-se, tinha terminado no final de setembro mas deverá agora prosseguir até março de 2019. Até ao momento, já custou custou 11,6 milhões de libras (cerca de 132 milhões de euros).
David Edgar, que entregou o resultado das suas investigações à polícia britânica em 2011, quando tomaram conta do caso, explica que as autoridades podem estar no encalço de uma de duas pistas: a sua teoria (um rapto por um pedófilo que “nunca foi investigada a fundo”) ou a confissão de uma pessoa próxima do raptor.
“Sempre achei que quem quer que seja responsável contou a alguém. Normalmente fazem isso e é muito raro que não o façam, mesmo que demore anos”, explica.
O detetive diz que tem plena confiança de que Maddie continua em Portugal, possivelmente na região mais rural do Algarve ou do Alentejo, adiantando que “as hipóteses de a terem retirado do país sem serem detetados são extremamente baixas”.
“Até ser encontrado um corpo, há esperança”, acrescentou o investigador reformado, acrescentando que acredita que o caso encontre resolução.
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