"Mudança de liderança não vai tornar negociações do Brexit mais fáceis"

A primeira-ministra britânica afirmou que a sua liderança não foi contestada formalmente por membros do seu partido.

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Fábio Nunes
18/11/2018 11:44 ‧ 18/11/2018 por Fábio Nunes

Mundo

Theresa May

Apesar do rascunho do acordo para o Brexit ter sido aprovado na reunião urgente do governo de Theresa May esta quarta-feira, o rascunho não gerou consenso e um dia depois foram anunciadas várias demissões. Logo se falou na possível contestação no seio do Partido Conservador a May e que poderia fazê-la cair.

Numa entrevista à Sky News este domingo, a primeira-ministra britânica revelou que não foram atingidas as 48 cartas de deputados do partido a expressar a falta de confiança em May. Este é o número necessário para contestar a sua liderança e promover uma alteração na cúpula do Partido Conservador e consequentemente no governo.

Ainda assim, a líder britânica admitiu que esta foi “uma semana dura” mas que isso não a abala. “A política é dura e eu já estou nela há muito tempo. Já passei por momentos complicados no passado”. Theresa May acrescentou que nestas alturas o “importante é perguntarmos porque estamos aqui e para quem estamos aqui? Como primeira-ministra estou aqui para o povo deste país”.

May salientou ainda que uma alteração no poder não vai mudar o panorama. “Uma mudança de liderança nesta altura não vai tornar as negociações do Brexti mais fáceis e não vai mudar a aritmética parlamentar. Vai isso sim gerar um grau de incerteza para as pessoas e para os seus trabalhos. Vai aumentar o risco de atrasarmos as negociações".

Insistindo que as negociações vão continuar - “Nada está acordado até tudo estar acordado” - May disse que se o rascunho do acordo do Brexit não for aprovado no parlamento o governo vai fazer propostas para o que “será o passo seguinte”.

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