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Egito condena 65 alegados 'jihadistas' do Daesh

Sessenta e cinco alegados terroristas foram condenados hoje no Egito a penas de prisão, 18 dos quais à prisão perpétua, por terem criado uma "célula" no Alto Egito que jurou obediência ao grupo Estado Islâmico, segundo uma fonte judicial.

Egito condena 65 alegados 'jihadistas' do Daesh
Notícias ao Minuto

16:14 - 08/11/18 por Lusa

Mundo Fonte judicial

O processo do dirigente do grupo, Mostafa Ahmed Abdelaal, apelidado "o emir", e dos seus partidários decorria desde maio de 2017.

Os 65 acusados foram condenados por "criação de uma célula terrorista no Alto-Egito que anunciou a sua fidelidade a Abu Bakr al-Baghdadi (o líder do EI)", precisou a fonte judicial.

Entre os acusados, 18 foram condenados à prisão perpétua, 41 a 15 anos de prisão efetiva e seis menores a cinco anos. Duas pessoas foram absolvidas.

Apenas 47 dos réus estavam presentes na audiência e as condenações são passíveis de recurso.

Os alegados 'jihadistas' foram detidos por se terem juntado a uma "organização ilegal", que a imprensa denominava de 'EI do Alto Egito', e encontravam-se em diferentes províncias desta vasta região no sul egípcio.

Desde a destituição no verão de 2013 do presidente islamita Mohamed Morsi pelos militares, grupos extremistas têm atacado com frequência forças de segurança e civis.

Os julgamentos em massa contra alegados terroristas têm-se repetido no Egito e são regularmente denunciados pelas organizações de defesa dos direitos humanos.

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