Estado Islâmico reivindica ataque a peregrinos coptas no Egito
O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou o atentado armado a um autocarro de peregrinos cristãos coptas no Egito que hoje fez sete mortos.
© Reuters
Mundo Jihad
"Os autores da emboscada a visitantes [cristãos] na estrada do mosteiro de São Samuel, em Minya, são combatentes do Estado Islâmico", indicou o órgão de propaganda dos 'jihadistas', Amaq, num comunicado divulgado na rede social Telegram.
Homens armados abriram hoje fogo sobre o autocarro em que os peregrinos coptas viajavam para Minya, no centro do país, matando pelo menos sete pessoas, segundo o bispo da província.
Noutro incidente semelhante, 28 peregrinos coptas, incluindo muitas crianças, foram mortos em maio de 2017, em Minya por homens armados, também quando seguiam a bordo de um autocarro.
O Egito reagiu na altura a esse ataque, reivindicado pelo EI, com ataques aéreos a campos 'jihadistas' na vizinha Líbia.
Um ramo egípcio do EI está a ganhar terreno no norte da península do Sinai, onde ataca regularmente as forças de segurança desde que o exército destituiu o Presidente islamita Mohamed Morsi em 2013.
Também procedeu a ataques contra cristãos, obrigando dezenas de famílias a fugir dessa região no início de 2017.
Em fevereiro deste ano, o exército egípcio lançou uma grande ofensiva contra os 'jihadistas' no Sinai, batizada como "Sinai 2018", cujo balanço foi de mais de 450 'jihadistas' mortos.
Os coptas são a maior e a mais antiga comunidade cristã do Médio Oriente, estimada em 10% dos cerca de 100 milhões de egípcios.
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