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Trump "não pode" acabar com "direito de solo" por ordem executiva

O Presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Paul Ryan, defendeu hoje que o Presidente norte-americano, Donald Trump, não pode acabar com o "direito de solo", o direito constitucional à cidadania por nascimento, através de uma ordem executiva.

Trump "não pode" acabar com "direito de solo" por ordem executiva
Notícias ao Minuto

20:52 - 30/10/18 por Lusa

Mundo Paul Ryan

"Bem, isso simplesmente não se pode fazer: não se pode acabar com o direito de cidadania por nascimento com uma ordem executiva", declarou o líder republicano da câmara baixa do Congresso à estação de rádio WVLK, do Kentucky.

Os comentários de Ryan representam um raro desafio ao Presidente, por terem sido proferidos por alguém do seu partido e, ainda por cima, por um responsável, a uma semana das eleições legislativas intercalares de 06 de novembro, que poderão retirar aos republicanos a maioria que presentemente detêm em ambas as câmaras do Congresso.

Trump disse em entrevista ao programa "Axios on HBO", do portal de notícias Axios, que quer acabar com o direito de cidadania para bebés nascidos de pais que não sejam norte-americanos e de imigrantes não-autorizados a estar nos Estados Unidos.

Constitucionalistas questionam-se sobre se uma tal alteração poderá ser feita sem a aprovação do Congresso.

Ryan disse que os republicanos não gostaram quando o então Presidente Barack Obama "tentou mudar as leis da imigração através de ação executiva".

"Obviamente, como conservadores, acreditamos na Constituição", frisou.

Paul Ryan vai aposentar-se, mas o número três dos republicanos na Câmara dos Representantes, Steve Scalise, de Luisiana, disse à estação televisiva Fox que está satisfeito pelo facto de Trump estar "a considerar opções".

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