Prémio Nobel para Nadia Murad é uma "honra para os iraquianos"
O presidente iraquiano, Barham Saleh, disse hoje que conceder o Prémio Nobel da Paz à líder Yazidi, Nadia Murad, é "uma honra para todos os iraquianos que lutaram contra o terrorismo".
© Reuters
Mundo Barham Saleh
O recém-eleito Presidente, Barham Saleh, um curdo, parabenizou a jovem de 25 anos que foi escrava sexual do grupo 'jihadista' do Estado Islâmico (IS), alegando que o prémio também era um "reconhecimento da situação desesperadora" dos Yazidis, considerada uma das minorias mais vulneráveis do Iraque.
Nadia Murad é uma ativista de direitos humanos yazidi e é, desde setembro de 2016, a primeira Embaixadora da Boa Vontade para a Dignidade dos Sobreviventes de Tráfico Humano das Nações Unidas.
Murad, então com 21 anos, foi sequestrada pelo grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante em agosto de 2014 e mantida como escrava sexual na cidade de Mossul.
Nadia Murad fugiu em novembro de 2014, conseguindo chegar a um campo de refugiados no norte do Iraque, e, em seguida, a Estugarda, na Alemanha.
Desde então tem sido porta-voz da causa yazidi, tal como a sua amiga Lamia Haji Bachar, com a qual venceu, em conjunto, o Prémio Sakharov do Parlamento Europeu em 2016.
O Comité Nobel norueguês justificou a decisão de atribuir o prémio Nobel da Paz ao médico congolês Denis Mukwege e à ativista Nadia Murad pelos esforços que têm feito para acabar com a violência sexual como arma nos conflitos e guerras de todo o mundo.
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