UE pede que zona desmilitarizada em Idleb inclua proteção de civis
A União Europeia (UE) apelou hoje a que o acordo entre a Rússia e a Turquia para instaurar uma zona desmilitarizada na província síria de Idleb abranja a proteção da população civil.
© Reuters
Mundo Síria
"Esperamos que o acordo anunciado ontem [segunda-feira], segundo certas informações, pelos presidentes russo e turco garanta a proteção das vidas e das infraestruturas civis, bem como o acesso humanitário sem entraves e durável", disse a porta-voz da Comissão Europeia Maja Kocijancic.
A porta-voz salientou a necessidade ser evitada "a todo o custo" uma ofensiva militar em Idleb, que "iria pôr em risco três milhões de vidas e resultar numa nova catástrofe humanitária".
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, acordaram na segunda-feira instaurar uma zona desmilitarizada na província síria de Idlib, que será patrulhada pelas polícias militares turca e russa.
A zona desmilitarizada, que deve ser criada antes de 15 de outubro, vai separar as posições das forças governamentais e das milícias da oposição, e terá uma extensão entre 15 a 20 quilómetros.
Idleb é o último bastião dos rebeldes sírios e estavam a aumentar as preocupações sobre os efeitos catastróficos para a população civil de um eventual ataque pelas forças governamentais.
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