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Troika considera irrealista acordo de paz do Sudão do Sul

A 'troika' para o Sudão do Sul, integrada pelos Estados Unidos, Reino Unido e Noruega, considerou hoje que não é "realista nem sustentável" o acordo de paz firmado no domingo passado para a repartição do poder no país africano.

Troika considera irrealista  acordo de paz do Sudão do Sul
Notícias ao Minuto

20:31 - 10/08/18 por Lusa

Mundo África

"Há desafios consideráveis pela frente e estamos preocupados que os acordos até agora alcançados não sejam nem realistas nem sustentáveis", disse a 'troika', em comunicado divulgado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.

A nota advertiu que, "dados os fracassos anteriores nas lideranças, os líderes do Sudão do Sul necessitarão comportamentos diferentes e demonstrar o seu compromisso com a paz e um bom governo".

A 'troika' sublinhou que a melhor esperança para "uma paz sustentável é um processo inclusivo de homens e mulheres, sociedade civil, líderes religiosos, minorias étnicas e outros grupos excluídos".

"Instamos os mediadores a garantir a participação aberta e livre desses grupos e de outros participantes nas negociações para que os seus interesses estejam completamente salvaguardados", referiu-se no comunicado, acrescentando que o processo de diálogo deveria culminar em "eleições livres, justas e credíveis".

O acordo de paz firmado em Cartum pelo Presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, e os principais líderes da oposição contempla um cessar-fogo por um período transitório de oito meses e a posterior constituição de um Governo de unidade nacional.

O conflito no Sudão do Sul começou em dezembro de 2013, dois anos depois da independência do Sudão, quando Kiir acusou o então vice-presidente Riek Machar de orquestrar um golpe de Estado.

A violência causou pelo menos 10.000 mortos e quatro milhões de deslocados, dos quais mais de metade estão refugiados em países vizinhos, de acordo com cálculos das Nações Unidas.

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