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Tribunal decreta prisão de ex-diretor de campanha de Trump
Tribunal de Washington revogou caução de Paul Manafort, pelo que o ex-diretor da campanaha eleitoral de Donald Trump vai aguardar o julgamento, marcado para setembro, na prisão. Manafort está acusado de conspiração e lavagem de dinheiro e, entre fevereiro e abril, tentou contactar testemunhas da investigação com o objetivo de as influenciar.
© Reuters
Mundo Paul Manafort
Um tribunal de Washington, nos Estados Unidos, decretou esta sexta-feira que Paul Manafort, antigo responsável pela campanha eleitoral de Donald Trump às presidenciais de 2016 vai aguardar julgamento na prisão, devido a tentativa de adulteração de provas.
Manafort está acusado de conspiração e lavagem de dinheiro pelo procurador especial Robert Mueller, que está a investigar a interferência da Rússia nas presidenciais norte-americanas.
De acordo com a juíza, Manafort "abusou da confiança depositada" e tratou os procedimentos do tribunal como "outro exercício de marketing".
O ex-diretor da campanha eleitoral de Donald Trump tentou abordar testemunhas do caso em que está envolvido, que diz respeito à prática de lóbi a favor do antigo governo pró-Rússia da Ucrânia. Manafort terá tentado abordar as pessoas no sentido de estas não prestarem testemunhos em tribunal.
A acusação apresentou ao juiz uma série de provas com os contactos que Manafort tentou estabelecer entre fevereiro e abril deste ano. Estas comunicações foram "uma tentativa de influenciar o testemunho e esconder provas", escreveu o agente do FBI Brock Domin, citado pela BBC.
Manafort está acusado de conspiração, lóbi ilegal e lavagem de dinheiro no valor de 18 milhões de dólares (cerca de 15 milhões de euros).
Esta investigação a Manafort, contudo, não está relacionada com a que está a apurar a relação de conluio entre a equipa de Donald Trump e a Rússia no sentido de influenciar as eleições norte-americanas de 2016.
O julgamento do ex-diretor de campanha do atual presidente norte-americano está previsto para setembro.
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