Cesar Abi Jalil explicou, em conferência de imprensa, que o governo libanês deu luz verde, na terça-feira, aos planos de exploração apresentados pelo consórcio integrado pela francesa Total, italiana e Eni e Novatek, ao qual foi concedido o direito de explorar esses blocos.
O ministro especificou que a primeira fase poderia durar até três anos e que o primeiro poço de petróleo poderia começar a ser furado em 2019, se tudo correr como previsto.
Em fevereiro, as autoridades libanesas assinaram os dois primeiros contratos de exploração e produção de hidrocarbonetos com a Total, a Eni e a Novatek. As duas primeiras têm 40% cada do consórcio e a russa 20%.
O Governo libanês concedeu às empresas a licença para os blocos 4 e 9, apesar de Israel reclamar a soberania sobre o segundo.
Israel e Líbano disputam um triângulo marítimo com 860 quilómetros quadrados, dentro do qual está o bloco 9, já que as fronteiras marítimas entre os dois países nunca foram delimitadas, devido ao conflito entre ambos.
O país árabe espera extrair petróleo e gás as suas necessidades energéticas e o seu exército assegurou estar disposto a defender "os seus direitos à sua riqueza nos hidrocarbonetos".