Al-Sissi quer terminar "assim que possível" combate a terroristas
O Presidente egípcio afirmou hoje que terminarão "assim que possível" as operações militares e policiais contra 'jihadistas' no Sinai, que duram desde fevereiro e que já fizeram mais de 200 mortos.
© Reuters
Mundo Sinai
Num discurso transmitido na televisão estatal, Abdel Fattah al-Sissi dirigiu-se aos habitantes daquela península no sul do país para lhes dizer que polícias e soldados continuam a enfrentar terroristas do grupo Estado Islâmico, sem o que o Sinai "estaria perdido".
Nos confrontos morreram cerca de 200 'jihadistas' e 33 membros das forças de segurança, mas, segundo a Human Rights Watch, também puseram "420.000 habitantes de quatro cidades do nordeste" do Sinai a precisar de ajuda humanitária urgente.
Aquela organização de direitos humanos apontou que "uma operação antiterrorista que põe em causa a circulação de bens essenciais a centenas de milhares de civis é ilegal e não conterá a violência", segundo uma nota da diretora para o Médio Oriente, Leah Wilson.
Um porta-voz do exército criticou a organização por alegadamente se basear em "fontes não credíveis" e garantiu que os militares estão a distribuir alimentos às populações.
Al-Sissi declarou que o plano de desenvolvimento do Sinai, que começou em 2014, estará terminado até 2022.
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